Showing posts with label criação. Show all posts
Showing posts with label criação. Show all posts

Saturday, February 05, 2011

Motor flagelar

A diversidade e complexidade do maquinário de cada proteína individualmente sublinha um novo paradigma na biologia: o trabalho interno das células são características da nanoengenharia de alta tecnologia. Os biólogos muitos vezes identificam esse nanoengenheiro tecnológico como a própria natureza, e as implicações de uma atividade inteligente são rapidamente varridas para longe. Mas como o bioquímico Michael Behe da Lehigh University declarou publicamente em relação a esse assunto “se parece com um pato, anda como um pato e grasna como um pato, provavelmente é um pato”. O raciocínio indutivo de Behe é bastante sólido. Em qualquer outra área, coisas que parecem que foram cuidadosamente engenhadas são aceitas como engenhadas.
A “mosca morta nesse ungüento” é o fato que o único engenheiro que poderia criar o maquinário de proteínas parece se Deus, ou “alguém com as mesmas habilidades”, como disse Jon Stewart do The Daily Show. Então, ao invés de abraçar as implicações de seu novo paradigma, os biólogos (em sua maioria) as ignoram ou condenam, pois não querem que seu campo de estudo destrua a separação entre igreja e estado que eles acham que é tão essencial para um progresso científico sadio. Mas, nesse ponto, a pergunta certa a fazer é “a aplicação das ferramentas revolucionárias da biologia molecular irá justificar essa condenação ou irá continuar a destacar a complexa engenharia dos sistemas vivos?”
O que parece ser o resultado final da fantástica revolução da biologia molecular é uma crescente percepção que as coisas vivas, incluindo nós mesmos, são melhores explicadas como objetos de um nanoengenheiro inteligente.
Essa percepção sem dúvida alguma seguirá o curso normal que novas idéias seguem. Primeiro, será ignorada. Depois ridicularizada. Em seguida será aceita com muita má vontade. Finalmente, será dito, “bem, nós sempre soubemos disso!”

Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science / Evidência para Deus: 50 Argumentos para a fé da Bíblia, História, Filosofia e Ciência / por Michael Licona, William A. Dembski

Posted on Saturday, February 05, 2011 by Maurilo e Vivian

2 comments

Wednesday, February 02, 2011



Primeiro, podemos confiar em nossas mentes se não somos nada mais do que produtos da evolução naturalista, tentando lutar, se alimentar, fugir e reproduzir? Charles Darwin tinha uma “inquietante dúvida”, pois se a mente humana se desenvolveu de animais inferiores, por que alguém iria confiar nela? Por que confiar nas convicções da mente de um macaco? O processo evolutivo naturalístico tem interesse em adaptação e sobrevivência – não em crenças verdadeiras; portanto não somente a moralidade objetiva é minada, o pensamento racional também é. Nossas crenças – incluindo as crenças morais – podem nos ajudar a sobreviver, mas não existem motivos para acreditar que sejam verdade. A crença em moralidade objetiva ou dignidade humana podem nos ajudar a sobreviver, mas podem ser totalmente falsos. O problema com o ceticismo (incluindo ceticismo moral) é que eu estou presumindo um processo de raciocínio confiável para chegar a conclusão que eu não posso confiar em minha razão! Se nós confiamos em nosso raciocínio e faculdades morais, nós presumimos uma perspectiva teísta: criados à imagem de um Ser confiável, racional e bom dá sentido ao porque confiamos em nossos sentidos e intuições morais.
Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science / Evidência para Deus: 50 Argumentos para a fé da Bíblia, História, Filosofia e Ciência / por Michael Licona, William A. Dembski


Resumindo, usar a razão para chegar ao processo evolutivo da mente simplesmente nos leva a conclusão que a mente não pode ser confiável. Ela não pode reconhecer verdade. Somente instintos de sobrevivência. Portanto, a própria crença na evolução mina a possibilidade de qualquer crença ser verdadeira. É um pensamento auto-destrutivo.

Posted on Wednesday, February 02, 2011 by Maurilo e Vivian

8 comments

Sunday, September 19, 2010


A Complexidade Ortogonal por Peter Grice

(Áudio em MP3 aqui em breve)

Algo parecido com o cristianismo deve ser verdadeiro, na minha opinião, devido a um fenômeno difuso que eu gostaria de chamar de complexidade ortogonal. É diferente de dois conceitos relacionados, a complexidade irredutível e a complexidade específica, conforme descrito em seguida.

Todos os três conceitos se enquadram na categoria geral da teleologia. Telos é um modo de explicação descrito por Aristóteles1, onde um objeto físico ou sistema tem um objetivo que existe em uma relação causal anterior as suas características de forma e função. Em outras palavras, os seus traços servem os interesses de seu propósito.

Por exemplo, nós entendemos que uma faca é para cortar bife. Seu próprio fim teleológico ajuda a explicar por que tanto a faca existe (a função de cortar o bife) e porque tem características particulares (tais como a sua borda serrilhada e o equilíbrio apropriado quando segurado por mãos humanas). Embora uma faca possa ser totalmente mensurada e descrita cientificamente sem invocar a sua finalidade conhecida, esta seria uma redução e uma explicação incompleta.2

Dada a inabilidade das facas de se intencionar e fabricar si mesmas, a implicação clara é que elas são artefatos de seres com inteligência suficiente e poder criativo. Enquanto isso não é contestado em relação a facas de bife, é certamente controversa quando se trata de seres humanos e outros sistemas biológicos, por razões óbvias.

No entanto, parece muito fácil abandonar a discussão contemporânea sobre o tema como "apenas uma forma atualizada" do argumento de William Paley3 – seja lá o que for que isso signifique em detalhes. É justamente o detalhe que importa, pois o argumento de design não é irracional. Pelo contrário, sua aplicação é disputada. Nosso conhecimento da complexidade biológica percorreu um longo caminho nos últimos 200 anos, tornando-se mais aplicável do que nunca para a questão do telos no mundo orgânico.

Complexidade Irredutível4 é a noção de que todas as partes constituintes são necessárias para um determinado sistema biológico manter a sua função em relação ao organismo.5 Complexidade Específica6 refere-se a sistemas que são ambos específicos, como uma única letra do alfabeto, e complexas, como acontece com uma seqüência de letras. Se verificado, qualquer um destes conceitos mostraria que qualquer meandro gradual, de tentativas e erros da evolução naturalista é de fato transcende por inteligência.

O que quero dizer com complexidade ortogonal7 é a confluência de várias vias de desenvolvimento linear, de forma coordenada, resultando em uma estrutura emergente ou um padrão de dimensionalidades diferentes. Esse padrão, tais como o leque impressionante de "olhos" na cauda de um pavão, seria caracterizado como epifenomenal, complexo, especificado e também digital em termos de estruturas descontínuas cruzadas (como pixels em uma tela de computador). O feito deve ser realizado através de cálculos avançados e de uma fusão conceitual muito além que a capacidade de processos lineares indiretos podem obter. Embora estritamente redutível a componentes físicos, a presença de um efeito é real. Ela se dissipa ao invés de participar de uma redução física, então, nesse sentido também é irredutível.

Imagine uma lindo tapete - seu intrincado design adornado é a marca de uma determinada família de artesãos, juntamente com o conhecimento de informações precisas sobre a tecelagem de fios por cima e por baixo para sua reprodução. Reflita um pouco sobre a necessidade de se ter um artesão para o processo.8 Alguém poderia tentar explica-lo desmontando a trama, um fio de cada vez, para mostrar que o tapete é composto inteiramente de fios lineares. No entanto, isso é inadequado como uma explicação completa, pois exclui dados genuínos - o telos do arranjo.

A tapeçaria apresenta complexidade ortogonal na forma de entrelaçamento de suas teias "verticais" com as “tramas” horizontais de fios. Há mais de ortogonalidade em cada ponto de intersecção virtual, com seu cálculo para referenciar o design sobreposto. A tela é um conjunto de segmentos lineares e não uma superfície plana contínua, e aí reside o desafio.

Assim é com a cauda de um pavão, só que aqui a tela "física" abrange uma miríade de filamentos lineares de diferentes escalas, em uma configuração fractal, fixadas em posições precisas no espaço para facilitar o arranjo geral. Assim como um monte de fios pareceria uma má escolha para se pintar uma obra-prima, assim também é afunilar as penas do pavão a uma imagem bidimensional totalmente não condutiva. No entanto, é fácil vê-las sobrepostas.9

No caso do "olho” redondo de uma única pena, isso envolve uma cor requerida abruptamente começar, continuar e parar ao longo de um filamento ou bárbula - todas em locais precisos e comprimentos específicos que só fazem sentido no âmbito do esquema geral. Elementos adjacentes do desenho são justapostos em dígitos adjacentes, com um espaço vazio no meio.

Os mapeamentos envolvidos são análogos aos transformações matemáticas entre dimensões inferiores e superiores. As próprias cores são efeitos de complexas estruturas 3D microscópicas conhecidas como cristais fotônicos,10 introduzindo mais uma outra transformação complexa. Na verdade, toda a panóplia se desenrola a partir de uma codificação linear de informações dentro do DNA.

Se isso confunde a mente dos seres humanos,11 é preciso desconfiar que tudo decorre de forma direta uma vez que a pavoa conspira humildemente com a natureza para simular um tecelão mestre. Somos solicitados a acreditar que as preferências de acasalamento das pavoas são em grande parte responsáveis por esta fenomenal proeza complexa, apesar do caráter disputável de qualquer evidência para isso.12 Mesmo as mais brilhantes mentes humanas não poderiam produzir tal obra-prima, sem ceder à imitação.

Múltiplos níveis interpostos de complexidade ortogonal clamam por uma explicação adequada. Assim como uma tapeçaria relativamente simples, necessita de um tecelão, então parece que ortogonalidade da natureza requer um agente causal transcendente, inteligente, e criativo.

Eu iniciei implicando que isso é parte de um caso cumulativo. Pessoalmente, considero que as provas para o cristianismo são abrangentes e convincentes, e eu encorajo os leitores a explorar isto através dos outros ensaios desta série. Espero que a minha contribuição tenha pelo menos destacado um ponto principal de partida entre explicações rivais. É legítimo que uma postura filosófica anti-sobrenatural rejeite de antemão partes inteiras de evidência potencial para o cristianismo? Parece-me que esta questão gira em torno da qualidade da complexidade que estamos descobrindo agora, o que prejudica a alegação de que telos em biologia é ilusória.

1 Aristóteles atribui ao “telos” o papel de "causa final," a partir de sua doutrina das Quatro Causas expostas, em seu texto Metafísica.
2 Assim o sentido pejorativo do termo reducionismo. Dentro da gama de dados presentes para a compreensão humana, existem categorias inteiras que parecem estar fora dos limites do que somente a ciência é capaz de analisar.
3 O argumento do design de Paley, a partir sua obra de 1802, Teologia Natural, assume a seguinte forma: se por acaso encontrássemos um relógio de pulso em alguns lugar remoto, iríamos perceber sua finalidade óbvia de medir o tempo, e concluiríamos que ele tinha sido projetado. Por analogia, parece racional fazer o mesmo tipo de inferência a partir da intencionalidade aparente de sistemas biológicos, a uma causa inteligente.
4 Um primeiro conceito apresentado por Michael Behe em seu best-seller “A Caixa Preta de Darwin” (1996).
5 Meu texto é significativo, uma vez que os críticos têm sugerido que algumas partes ou subestruturas de um sistema irredutivelmente complexo proposto foram cooptados de outros contextos, mas isso parece fugir do mérito, que é sobre a função do sistema particular no seu contexto atual.
6 defendido por William Dembski em The Design Inference (1998).
7 Ao propor o meu próprio conceito, eu não quero dizer que não é subsumido pelo trabalho de Behe, Dembski e outros, ou que é rigorosamente formulado em outro lugar (eu não sou um teórico da complexidade). No entanto espero que a minha humilde observação irá provocar o leitor a refletir sobre os candidatos para a complexidade ortogonais e a sua explicação adequada.
8 Embora mais tarde ela pode ser reproduzida mecanicamente, como com um tear Jacquard, isso não teria sido possível sem a participação inicial de um agente inteligente.
9 Embora haja ortogonalidade na convergência e divergência no processo do crescimento, a ortogonalidade mais interessante e sofisticada é a sobreposição do desenho 2D familiar para a estrutura subjacente.
10 Veja, por exemplo, http://www.nnin.org/doc/2007nninREUSmyth.pdf (em inglês)
11 Não é de admirar Charles Darwin escreveu a um colega ", Pequenos elementos estruturais, muitas vezes me deixam muito desconfortável. A visão de uma pena na cauda de um pavão, sempre que eu olho para ela, me deixa doente".
12 Takahashi et al. Pavoas não preferem os pavões com caudas mais elaboradas; http://bit.ly/aK3BzL

Posted on Sunday, September 19, 2010 by Maurilo e Vivian

1 comment

Friday, March 12, 2010


Existe homens (e mulheres) melhores do que eu. Bom, até aí, nenhuma novidade. Mas alguém, talvez mais do que uma pessoa, fez a tradução e legendagem do filme Expelled - No Intelligence Allowed, com Ben Stein, aquele professor do Curtindo uma Vida Adoidade: "Alguém? Alguém"?
Esse documentário mostra o quanto a filosofia científica da evolução Darwiniana está impregnada na ciência, a ponto de não permitir nenhuma outra explicação para a origem da vida, mesmo que essa outra explicação seja uma melhor do que a que temos, mesmo que as evidências levem até ela.
O filme está dividido no YouTube em 10 partes. Vale muito a pena.


Veja os outros 9 vídeos abaixo:

Posted on Friday, March 12, 2010 by Maurilo e Vivian

No comments

Thursday, March 26, 2009

Comemorando o bicentenário do nascimento de Darwin e mostrando a grande influência que sua teoria teve na história (nazismo, aborto, genocídios...), convidamos a todos para celebrar o Dia Internacional do Evolucionismo. E qual data melhor para essa comemoração do que o dia 1º de Abril, também conhecido como o dia da mentira? De todas as mentiras já contadas, evolucionismo com certeza é a maior.

Portanto para todos aqueles que acreditam nesse conto de fadas, desejamos sinceramente um Feliz Dia do Evolucionismo. Que todos os seus desejos e propósitos possam se cumprir nesse dia! Opa, para você a vida é sem propósitos, já dizia o guru Richard Dawkins...


E falando nele...

...“Da próxima vez que alguém disser que algo é verdade, por que não dizer a ele: 'que tipo de evidência existe para isso?' E se ele não lhe der uma boa resposta, eu espero que você pense com muito cuidado antes de acreditar em uma palavra que ele disser”. Richard Dawkins.

“A teoria da evolução de Darwin não é nada mais nem nada menos do que o grande mito cosmogênico do século vinte”. Michael Denton, biologista molecular.

Posted on Thursday, March 26, 2009 by Maurilo e Vivian

No comments

Sunday, February 15, 2009


Essa semana comemorou-se o bicentenário do nascimento de Charles Darwin, autor da livro “As Origem das Espécies”, publicado pela primeira vez em novembro de 1859.
Esse esta sendo considerado o ano de Darwin e muitas comemorações estão programadas. É um bom ano para estudar o evolucionismo, pois muito material está disponível.
Por que é importante estudar sobre evolução? Assim como outra religião qualquer, o evolucionismo é a religião do momento, que tem atendido as necessidades do homem moderno de negar a verdade em injustiça.
Muitos cristãos têm medo de falar sobre evolução e muitos mesmo acreditam que é um fato científico, já que assim a evolução é apresentada. Mas não existe motivo para o medo ou mesmo para comprometer nossas crenças, tentando encontrar um terreno comum entre o que a Bíblia diz e o que Darwin disse. E por dois motivos:
- A teoria toda é uma bagunça, sem confirmação pelas descobertas geológicas, pela bioquímica, vai contra todas as leis da física e não faz sentido ao senso comum, além de ir contra todos os dados estatísticos. A teoria da evolução foi postulada em uma época em que o DNA não era conhecido, o RNA era desconhecido, toda a mecânica celular estava para ser descoberta. Se fosse apresentada hoje, seria facilmente descartada como uma bobagem conceitual.
- A Bíblia apresenta um relato feito por uma testemunha ocular do evento, já que Deus criou todo o universo. Ele estava lá e pode dizer como o fez. Além disso, os achados da ciência e as leis da física fazem muito mais sentido dentro de uma abordagem criacionista do que evolucionista.
Pretendo dentro desse ano, em comemoração ao nascimento de Darwin, postar várias informações sobre evolução e criacionismo. Uma boa fonte de informação para o cristão é o site Answer in Genesis, em inglês. Mas existem muitos outros.
Felicitações ao meus amigos evolucionistas pela comemoração do nascimento de Darwin, o autor de um conto de fadas para adultos.
E tem gente que ridiculariza cristãos por causa do Natal...

Posted on Sunday, February 15, 2009 by Maurilo e Vivian

No comments