Primeiro, podemos confiar em nossas mentes se não somos nada mais do que produtos da evolução naturalista, tentando lutar, se alimentar, fugir e reproduzir? Charles Darwin tinha uma “inquietante dúvida”, pois se a mente humana se desenvolveu de animais inferiores, por que alguém iria confiar nela? Por que confiar nas convicções da mente de um macaco? O processo evolutivo naturalístico tem interesse em adaptação e sobrevivência – não em crenças verdadeiras; portanto não somente a moralidade objetiva é minada, o pensamento racional também é. Nossas crenças – incluindo as crenças morais – podem nos ajudar a sobreviver, mas não existem motivos para acreditar que sejam verdade. A crença em moralidade objetiva ou dignidade humana podem nos ajudar a sobreviver, mas podem ser totalmente falsos. O problema com o ceticismo (incluindo ceticismo moral) é que eu estou presumindo um processo de raciocínio confiável para chegar a conclusão que eu não posso confiar em minha razão! Se nós confiamos em nosso raciocínio e faculdades morais, nós presumimos uma perspectiva teísta: criados à imagem de um Ser confiável, racional e bom dá sentido ao porque confiamos em nossos sentidos e intuições morais.
Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science / Evidência para Deus: 50 Argumentos para a fé da Bíblia, História, Filosofia e Ciência / por Michael Licona, William A. Dembski


Resumindo, usar a razão para chegar ao processo evolutivo da mente simplesmente nos leva a conclusão que a mente não pode ser confiável. Ela não pode reconhecer verdade. Somente instintos de sobrevivência. Portanto, a própria crença na evolução mina a possibilidade de qualquer crença ser verdadeira. É um pensamento auto-destrutivo.